O RONCO é uma obstrução parcial das vias aéreas superiores, obrigando à pessoa a respirar pela boca, sendo que o ar consegue passar mas, produzindo ruído, pela vibração causada pela passagem do ar com dificuldade.
Já a APNÉIA, ocorre quando esta obstrução se agrava, sendo uma obstrução total das vias aéreas superiores, o que impede a passagem do ar.
Em uma pessoa que não ronca, o ar entra normalmente pelo nariz, sem produzir qualquer ruído ou incômodo. Durante o sono, o força muscular do pescoço e da faringe diminui. Isso causa um estreitamento do espaço faríngeo e o volume de ar necessário precisa ser inspirado a uma velocidade maior, ocorrendo a vibração de tecidos moles como palato mole, úvula, língua e outros.
RONCO:
Engana-se quem pensa que o ronco seja apenas uma circunstância incômoda. É uma doença, que requer atenção e que, se não for tratada de forma correta, pode causar uma série de situações de risco.
O ronco é um problema que atinge cerca de 42% dos homens adultos, 35% das mulheres e que se torna mais freqüente com o avanço da idade. Estima-se que o ronco esteja presente no sono de 65% das pessoas com mais de 55 anos.
Indivíduos obesos ou acima do peso ideal apresentam algumas das causas mais comuns do ronco: dobras mucosas excessivas e acúmulo de gordura submucosa; pescoço curto e grosso, com tecido cervical em excesso. Existem também fatores locais do hospedeiro, como macroglossia (língua grande), micro ou retrognatia (queixo pequeno ou para traz), hipertrofia do palato mole, hipertrofias de amígdalas (amígdalas grandes) ou a pessoa ter anatomia do rosto desproporcional.
Existe ronco sem apnéia, mas não existe apnéia sem ronco. Se o ronco não for tratado, os sintomas dele podem piorar e a grande ameaça é a possibilidade de ele ser apenas o quadro inicial de um problema mais grave, a APNÉIA, uma doença crônica que pode levar à morte.
APNÉIA (SAOS):
A apnéia ocorre quando a obstrução à passagem do ar é total, provocando parada respiratória por mais de 10 segundos. Esse quadro pode se repetir várias vezes durante a noite sem que a pessoa saiba. Calcula-se que 35% dos roncadores sofram também de apnéia.
Existe também uma deteriorização da capacidade intelectual, da capacidade de atenção, concentração e diminuição da oxigenação.
Estatísticas demonstram que existem 4 vezes mais acidentes de carro em quem tem apnéia, porque a pessoa fica muito sonolenta durante o dia. Conseqüências da apnéia: Asfixia, podendo trazer hipertensão, problemas cardíacos, etc. Fragmentação do sono, conseqüências hemodinâmicas: aumento da pressão arterial, aritmia cardíaca, morte
súbita, diminuição da saturação de oxigênio, taquicardia, aumento do número de infartos.
Quanto mais o paciente tem ronco e apnéia, maior a chance de ter um aumento de pressão arterial e conseqüentemente o ronco e a apnéia estão indiretamente relacionados ao aumento da taxa de mortalidade.
SINTOMAS MAIS COMUNS:
A) SINTOMAS NOTURNOS:
Ronco – pausas respiratórias – sono agitado com múltiplos despertares – a pessoa levanta várias vezes durante a noite para urinar – sudorese (aumento da transpiração em relação a uma pessoa normal)
B) SINTOMAS DIURNOS:
Sonolência excessiva – problemas de memória – redução da libido (impotência sexual) – irritabilidade – sintomas depressivos – ansiedade – cefaléia matinal (dor de cabeça) – comportamentos automático
Quais são os problemas causados pelo ronco e apnéia?
Os problemas causados são vários e na sua maioria comuns, podendo também ser divididos em: individuais, familiares, profissionais e sociais. Esta classificação nos possibilita abranger melhor os diversos incômodos e causas danosas causados pelo ronco e pela apnéia obstrutiva do sono. Como problemas individuais podemos citar dor de cabeça ao acordar, arritmia cardíaca, dificuldade de concentração, sonolência diurna excessiva e até mesmo depressão. Como problemas familiares temos incômodo geral, desagregação familiar e desunião ao dormir podendo chegar à separação do casal! Atualmente o ronco e a apnéia são reconhecidos como possíveis causadores de problemas cardíacos. O sistema circulatório de uma pessoa que apresenta apnéia é cerca de 10 anos mais envelhecido do que de uma pessoa que não apresenta o quadro. Recentes estudos ligam o quadro de morte súbita ao problema da apnéia obstrutiva
.
Como o ronco e a apnéia podem ser diagnosticados?
A maneira convencional para o diagnóstico do ronco e da apnéia é a observação do sono. Nessa observação são identificadas as características dos distúrbios que são os ruídos altos e os “despertares” recorrentes causados pela apnéia que possuem aspecto de falta de ar. Essa observação pode ser feita pelos familiares ou por quem durma nas proximidades. Existe também o diagnóstico médico que conta com o exame da polissonografia, que é a monitoração do sono por equipamentos eletrônicos. O exame clínico é indicado para que seja avaliada a condição do trato respiratório do paciente.
Quais são os possíveis tratamentos?
Há vários tipos de tratamento e a decisão do médico sobre qual é melhor para cada paciente leva em consideração diversos fatores, como o grau da apnéia, variações anatômicas do pescoço, nariz e faringe, peso, etc. Todos os pacientes que têm ronco e apnéia são orientados a perder peso (quando estão com sobrepeso) e a fazer atividade física. A avaliação da respiração nasal também é muito importante.
Além disso, as outras opções de tratamento incluem: CPAP (Continuous positive airway pressure): é um aparelho que injeta ar com pressão positiva contínua na via aérea, fazendo com que cessem as apnéias a medida que aumenta a pressão.
Cirurgia: existem alguns tipos de cirurgias para ronco e apnéia. As indicações de cada uma dependem do tipo de obstrução, da anatomia de cada paciente e do grau da apnéia.
Aparelho intra-oral:
É um aparelho que ajuda no posicionamento da língua mais pra frente, ajudando nos casos em que o ronco-apnéia são devidos a queda da língua para trás durante o sono. Ninguém melhor do que o médico especialista para avaliar qual é o tratamento mais indicado para seu caso.
Existem vários tipos de aparelhos, o melhor é consultar um cirurgião dentista capacitado para lhe explicar qual o melhor para seu caso.
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